ENFRENTAMENTO A DENGUE

Verão, calor intenso, chuvas esparsas, água limpa e parada, cenário perfeito para a transmissão mais rápida do mosquito Aedes aegypti, e para enfrentar esse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) oferece em toda sua rede de atenção primária, exames clínicos para a avaliação do paciente com a suspeita da doença, bem como o teste laboratorial da sorologia que confirma os casos de dengue.


Os sinais já são conhecidos, dores de cabeça, nos ossos e articulações, febre alta, moleza no corpo e tonturas são os sintomas clássicos da dengue. Para esses casos é recomendado que a pessoa procure o mais rápido possível alguma das 43 Unidades de Saúde da Família (USF), espalhadas pela capital, para que o profissional responsável faça os procedimentos necessários. Inicialmente é realizada a coleta do hemograma e plaquetas para melhor diagnóstico e acompanhamento dos pacientes e, caso necessário, a aplicação de soro fisiológico para a hidratação corporal.


Sorologia


O teste da sorologia, realizado por um simples exame de sangue, é a forma mais correta para a confirmação laboratorial da doença e tem uma grande importância epidemiológica, pois norteará as ações de campo da Saúde Municipal no aparecimento de novos casos dentro de um bairro, permitindo assim uma ação direcionada dos trabalhos, evitando o desenvolvimento de surtos e epidemias.


A coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, explica que a sorologia refere-se ao exame que vai identificar se de fato a pessoa está ou não com dengue. “A importância da realização desse teste é a confirmação da circulação do vírus em determinada região e a classificação final da doença para a epidemiologia. Ele não é destinado para o tratamento do paciente, com a suspeita da dengue, que dependerá de outros exames como hemograma e plaquetas, ambos oferecidos nas Unidades”.


Saúde e Comunidade no enfrentamento da dengue


Contudo, um problema que acontece é quando a pessoa, com suspeita da doença, passa alguns dias de repouso e se sente melhor não retornando à USF para realizar o teste de sangue, que deve ser feito após 6º dia do início da febre. A coordenadora atesta que a sorologia tem a importância na avaliação epidemiológica.


Para o tratamento e acompanhamento dos pacientes é importante a realização de exames de sangue (hemograma e plaquetas) que são realizados em todas as 43 Unidades de Saúde da Família.


Os testes da sorologia realizados são encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) que faz a leitura e emite o resultado, confirmando ou não a doença. Após o resultado, os exames são reenviados para as respectivas unidades para serem entregues aos pacientes.


“Isso mostra que o trabalho da Secretaria é desenvolvido com muito cuidado, avaliação e planejamento das ações para que, desta forma, possa atingir um maior resultado na quebra da transmissão da doença evitando assim uma epidemia. Esse é um trabalho de parceria. A Secretaria monitora e realiza a sorologia, mas o morador também tem que fazer a sua, evitando focos da doença”, conclui o secretário Silvio Santos.