Telemedicina já é utilizada em Sergipe


A Medicina em Sergipe já está integrada à era digital, através da telemedicina. O termo, ainda conhecido por poucas pessoas, está sendo adotado pela clínica Onco Hematos, que mantém uma linha direta de troca de informações com o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “O primeiro procedimento foi realizado com sucesso no início deste mês”, informa o oncologista Nivaldo Farias, que integra o corpo clínico da Onco Hematos.


Através do sistema, são discutidos casos graves de pacientes com câncer e enviados exames, dentre outros serviços, com o objetivo de definir um melhor tratamento para cada caso. “Toda consulta on-line gera uma gravação que pertence ao paciente”, relata Nivaldo Farias. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS – http://www.who.org), a telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico.


Tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações. A maior parte das especialidades médicas já utiliza tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento da prática médica à distância.


O contínuo desenvolvimento da tecnologia de telecomunicações vem afetando os profissionais de saúde, abrindo novas possibilidades para a colaboração de serviços prestados em regiões muito distantes. Dentre os usos da telemedicina mais conhecidos estão a videoconferência médica, os trabalhos colaborativos e o estudo de casos na área de pesquisa; a educação a distância, a educação continuada, a especialização, o aperfeiçoamento e a atualização na área de capacitação profissional; e a segunda opinião, a consulta on-line e o telediagnóstico por imagem na área de atendimento.


No Brasil, as ações em telemedicina vêm sendo realizadas desde a década de 90, porém de forma tímida. Um país com dimensões continentais, no entanto, tem muito a ganhar com a formação e a consolidação de redes colaborativas integradas de assistência médica a distância.