Osteoporose: a diferença entre homens e mulheres está nos hábitos


Os fatores de risco da osteoporose estão bem definidos pela medicina. Genética, dietas pobres em cálcio, sedentarismo e tabagismo estão entre as razões para o surgimento da doença dos ossos fracos. O que poucos sabem é que esses perigos afetam homens e mulheres de maneira distinta.


 


Uma pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu que, entre o público masculino, os principais agentes causadores são o cigarro e a falta de exercício físico. Já para as mulheres, o baixo teor de cálcio na alimentação e o histórico familiar têm um peso muito maior. “Como a osteoporose avança silenciosamente, é fundamental esmiuçar os riscos, de modo que a prevenção e o tratamento da doença sejam mais eficazes”, diz o reumatologista cooperado da Unimed Paulistana, Marcos Bosi Ferraz.


 


Ele explicou também que o mal afeta cerca de 5 milhões de brasileiros e é responsável por 1 milhão de fraturas todos os anos. Outro dado interessante é que para cada homem com a doença, existem duas mulheres na mesma situação. Portanto, embora não sejam atingidos na mesma proporção que o público feminino, é vital que os homens também se previnam contra o enfraquecimento dos ossos. “É preciso dar mais atenção à osteoporose masculina. Atualmente, as políticas de prevenção e até os estudos clínicos com novos medicamentos costumam excluí-los”, afirma o especialista.


 


De acordo com Ferraz, ainda não se pode falar em cura para este problema, mas é possível conter a sua progressão por meio de hábitos simples no dia-a-dia, como a suplementação adequada de cálcio e vitamina D, e o consumo moderado de sal, café e álcool. Já em relação à prevenção das quedas, são essenciais exercícios de treino de marcha e fortalecimento muscular com condicionamento físico orientado.


 


Fonte: Unimed do Brasil


Autor: Isabelle Siqueira