Milhares de pessoas participaram do grande ato público do Movimento Mais Saúde para o SUS, que aconteceu durante a tarde de sexta-feira, dia 30 de maio, no Largo Glênio Peres. Trabalhadores da área da saúde, estudantes e usuários do sistema público de saúde, da Capital e do Interior do Estado (mais de 40 ônibus vieram de inúmeros municípios gaúchos), ao lado de lideranças do setor, realizaram a maior manifestação em defesa do SUS já ocorrida no País. Emocionado com a mobilização popular, que portava faixas e se manifestava com palavras de ordem por um sistema público de saúde de maior qualidade, o presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, se mostrou emocionado em seu discurso de encerramento do evento, quando conclamou o público a seguir em caminhada rumo ao Palácio Piratini. “Queremos com essa manifestação dizer: chega de miséria no SUS! Os políticos não podem lembrar da saúde apenas na época eleitoral, quando dizem que a saúde é prioridade e fazem promessas que depois são esquecidas. Queremos que o governo assuma as suas responsabilidades e financie a saúde, sem que para isso crie ou aumente os impostos. Dinheiro há, e muito”, declarou Becker. Ao final do ato, aproximadamente 5 mil pessoas tomaram a Avenida Borges de Medeiros, numa extensão superior a 400 metros. A mobilização conseguiu atrair a solidariedade de populares,que se manifestaram favoráveis à causa através de aplausos e acenos da calçada e das janelas dos prédios. Em frente ao Palácio Piratini, a multidão cantou o Hino Nacional, acompanhada pela governadora do Estado, Yeda Crusius, que chegou à janela para conferir a magnitude da mobilização. Depois, as lideranças do Movimento Mais Saúde para o SUS entregaram à governadora e ao secretário de saúde Osmar Terra o documento com as reivindicações do movimento. O Movimento Mais Saúde para o SUS foi organizado por Cremers, Simers, Amrigs, HospifilRS, Sindisaúde-RS, Feessergs e Abrasus, e contou com a adesão de inúmeras entidades de outros setores da sociedade e teve, ainda, a adesão de parlamentares e autoridades públicas. Fonte: Portal Médico