Sergipe é pioneiro na união das políticas de Educação Permanente e de Educação Popular em Saúde

O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), é protagonista no pioneirismo que consiste na adesão, numa mesma coordenação, das políticas de Educação Permanente e de Educação Popular em Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A união se deu no final de 2015, quando ambas as políticas passaram a ser coordenadas pelo Núcleo Estadual de Educação Permanente e Popular em Saúde (Neepps), da SES. Um dos resultados alcançados é a maior otimização do uso dos recursos públicos na área da saúde, destacando princípios fundamentados na humanização e no acolhimento.

Segundo Lavínia Aragão, coordenadora do Neepps, a Política de Educação Permanente é responsável por pensar e operacionalizar as capacitações destinadas aos profissionais, gestores e usuários do SUS, através do controle social. “Nessa perspectiva, associamos todo o trabalho realizado com os princípios fundamentados na Política de Educação Popular, sendo alguns deles a amorosidade e a construção compartilhada de saberes. Dessa forma, pomos em prática uma das diretrizes de trabalho aplicadas pelo secretário de Estado da Saúde, Almeida Lima, que é o fortalecimento dos processos de acolhimento ao paciente e sua inserção no Sistema Único”, explicou.
Práticas Integrativas
A partir do momento em que o Estado, através da SES, considera a Política de Educação Popular em Saúde, diversas ações são realizadas com base nas práticas integrativas e complementares no SUS através da inserção de tratamentos, como a massoterapia, acupuntura auricular, fitoterapia, quiropraxia e reiki, técnica japonesa usada para redução do estresse e relaxamento através das mãos. Todo o escopo de atividades está consolidado no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS.
Lavínia Aragão ainda destaca que o princípio da Educação Popular é construir práticas e ofertá-las com apoio dos movimentos populares, a exemplo do Movimento Popular de Saúde (MOPS), bem como do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), de Sergipe, visto que são as gestões municipais as executoras.
“Os pacientes receberão serviços de trabalhadores mais qualificados e mais sensíveis para o cuidado ampliado em saúde. Esse cuidado vai além do olhar direcionado unicamente para a doença, alcançando cidadãos de forma integral. Através do SUS, poderemos, com práticas integrativas, fazer uso de estratégias de promoção à saúde, prevenção de doenças e tratamentos. O cidadão chega à Unidade Básica de Saúde [UBS] e lá receberá esses cuidados, enquanto a SES capacita e apóia os municípios para desempenho dessas práticas”, esclareceu coordenadora do Neepps, da SES.
Fonte: ASN