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O Sintese realiza dia 30, a partir das oito da manhã, no Calçadão da João Pessoa, o ato de final de ano. Seguindo exemplo de 2007 professores da rede estadual e das 73 redes municipais filiadas ao sindicato estarão dando notas a política educacional implantada em 2008 pelo governo do Estado e pelas prefeituras.


A partir do dia 12 o sindicato estará distribuindo as cédulas onde os professores vão avaliar: revisão salarial em 2008, transporte e merenda escolar, estrutura das escolas, relação do poder executivo com os professores, entre outros. Até o dia 19 as urnas serão recolhidas e os dados tabulados na sede do Sintese. De acordo com a diretoria do sindicato o resultado só será apresentado dia 30. Responderão a pesquisa professores de 407 escolas da rede estadual e aproximadamente 1600 escolas municipais.


O objetivo do sindicato em realizar a enquete é refletir sobre a política educacional implantada pelos prefeitos e também pelo governador. “Esse é um momento de reflexão, onde nós vemos os erros e acertos das administrações em cumprir o preceito constitucional de garantir uma educação pública de qualidade para todos”, disse o presidente do Sintese, Joel Almeida.


Piso


O ato não será somente um momento de mostrar a sociedade sergipana a opinião dos professores sobre a política educacional da rede pública, mas também de reforçar a defesa do Piso Salarial Profissional Nacional que será implantado a partir de 01 de janeiro de 2009. “O cenário de implantação do piso tanto nas redes municipais quanto na rede estadual é nebuloso, os gestores devem cumprir a lei e implantar o piso, mas não tem havido discussão concreta, por parte dos gestores, de como esse piso está sendo construído”, disse o vice-presidente do sindicato, Carlos Sérgio Lobão.


Notas


Ano passado os professores da rede estadual deram nota 3,4 a política educacional implantada pelo governo Marcelo Déda. Nas redes municipais as maiores notas ficaram com os municípios de: Brejo Grande (5,6), Riachão do Dantas (6,8), Riachuelo (5,1), Santana do São Francisco (5,6) e Telha (6,9). As piores notas ficaram com Capela e Gararu (0.6) e Salgado com (0,8).