Outubro Rosa: 95% dos casos de câncer de mama têm chances de cura se diagnosticados no estágio inicial

O Outubro Rosa é o movimento criado na década de 90 e ao longo dos anos vem se disseminando pelo mundo e no Brasil. O principal objetivo é compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama e contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença. “Se diagnosticado precocemente, as chances de cura chegam a ser de 95% dos casos”, ressalta a mastologista da Homo – Rede AMO, Assistência Multidisciplinar em Oncologia, Paula Saab.

O câncer de mama, de acordo com a oncologista clínica Gisélia Tavares, da Clínica Onco Hematos – Rede AMO, Assistência Multidisciplinar em Oncologia, é o tipo que mais acomete as mulheres em todo o país. Somente em 2022, são esperados de 66 mil novos casos todo ano. “O câncer de mama ocupa primeira posição e mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil”.

Principais sinais e sintomas são nódulo e/ou um caroço na mama endurecido, fixo, doloroso ou não. “A mudança da cor da pele ou a textura da pele que fica parecido com a casca de laranja. É a presença disso pelo mamilo na forma da mama”, relata a especialista.

Para chamar atenção das mulheres sergipanas, a equipe de especialistas das Clínicas Onco Hematos e Homo – Rede AMO, Assistência Multidisciplinar em Oncologia, vão realizar o Mama Day, uma ação que proporciona mulheres a realizar consulta, exames de mama com resultados e com reavaliação médica de imediato.

A outra ação é o Exercite-se, um “Aulão” no Parque da Sementeira no dia 15/10 (sábado) das 15h às 17h30, com a participação de pacientes, especialistas e um educador físico que vão dar palestras e realizarão atividades que vão demonstrar a importância da atividade física e de uma vida saudável para prevenção de doenças.

Fatores de risco
Dra. Gisélia Tavares afirma ainda que existem vários fatores de risco para a doença “O sobrepeso, atividade física insuficiente, mulheres que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter filhos ou a primeira gravidez após os 30 anos ou aquelas que param de menstruar após os 55 anos e o uso de contraceptivos também são fatores de risco que podem levar ao aumento da chance de ter um câncer de mama”.

Diagnóstico
De acordo com a mastologista da Homo, Paula Saab, a mamografia é o principal exame para diagnosticar precocemente a doença. “Ela deve ser iniciada anualmente a partir dos 40 anos, até quando a paciente tiver boa expectativa de vida. Essa orientação vem da Comissão Nacional de Mamografia. Há também o exame físico, que é realizado pelo médico e o autoexame, realizado pela paciente, que podem identificar algumas alterações nas mamas. É importante manter a consulta com o seu médico em dia e fazer os exames específicos”, explica.

A mastologista também chama atenção que quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico, mais chances a paciente tem de cura. “O câncer diagnosticado precocemente aumenta a significativamente as chances de cura. Cerca de 95% dos casos que são identificados em estágios iniciais tem possibilidade de cura”, finaliza Paula Saab.

Ascom/Onco Hematos