Neste domingo, dia 5 de fevereiro, é o Dia Nacional da Mamografia. A data foi criada para incentivar as mulheres a realizar este procedimento, que tem como finalidade estudar o tecido mamário, sendo o principal exame para detectar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos ou calcificações.
“O câncer de mama é que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. Mas nós temos a possibilidade de fazer o rastreamento para poder identificar casos desse tipo de câncer de forma precoce, onde é possível alcançar uma taxa de cura acima dos 90%. Com o uso da mamografia, a gente consegue fazer esse rastreamento e salvar muitas vidas. Isso porque com um simples exame é possível diagnosticar tumores menores que dois centímetros”, afirma o oncologista da Onco Hematos, Thiago Menezes.
“São tumores muito antes de serem palpáveis. Não podemos esperar tumores palpáveis para poder tratar, pois muitas vezes um tumor palpável já é um tumor avançado. Então a gente faz a mamografia, que é um exame acessível, de baixo custo e baixa complexidade, realizando o diagnóstico e conseguindo salvar vidas”, complementa Thiago.
Dados da Pesquisa Avon/IPSOS – Percepções sobre o Câncer de Mama – revelam que apenas 20% das mulheres brasileiras fazem a mamografia ao menos a cada dois anos. “A recomendação do Ministério da Saúde no Brasil é que mulheres a partir dos cinquenta anos devem fazer a mamografia a cada dois anos, salvo aquelas que tenham alguma alteração que justifique a redução desse tempo de intervalo. Mas, existe algumas controvérsias em alguns centros no mundo, onde o rastreamento começa a partir dos quarenta anos”, salienta o oncologista.
Segundo o oncologista, é importante que a mulher não tenha receio de fazer a mamografia. “É preciso desmistificar. A oncologia está avançando e também está alcançando a população e quebrando muitos tabus. Não adianta esconder a sujeira embaixo do tapete. Se a mulher chega ao diagnóstico, a gente sabe como tratar de forma mais eficiente, porque é uma doença que se não for tratada de forma precoce, consequentemente ela vai avançar e chegar num momento em que o médico não tem mais alternativa”, ressalta.
Fonte: Ascom/Onco Hematos