Os médicos de todo o Brasil estão sendo convocados para o esforço de evitar as mortes relacionadas à dengue hemorrágica, a forma mais grave da dengue. O Ministério da Saúde está enviando 300 mil cartas para profissionais médicos, alertando e convocando para essa mobilização nacional. Neste ano, a dengue já causou 121 mortes e contaminou mais de 480 mil pessoas. “É inaceitável haver mortes relacionadas à dengue, quando há um sistema de saúde estruturado como o brasileiro”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A estratégia tem o objetivo de orientar os médicos a diagnosticar a dengue no seu estágio inicial. A devida atenção ao paciente reduz a praticamente zero a possibilidade de morte por dengue hemorrágica. O Ministério da Saúde, com apoio do Conselho Federal de Medicina, irá enviar um kit, produzido pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da UFMG – Nescon. O material é composto pelo cd rom Dengue: decifra-me ou devoro-te, mais folder e fascículo explicativo com informações atualizadas com foco na epidemiologia, organização dos serviços, mitos e erros, aspectos clínicos e manejo da dengue e está em fase de finalização para ser enviado a todos os médicos do Brasil. O kit será distribuído a partir da segunda quinzena de novembro para todo o País. O CD, o folder e o fascículo trarão informações sobre os sintomas da doença, o diagnóstico e o que deve ser feito pelo profissional. Além disso, estará disponível no site do Ministério da Saúde um guia atualizado de diagnóstico e clínica médica. O Prof. Édison Corrêa, Coordenador do Projeto, destaca a importância da iniciativa: “Com esse material poderemos ajudar o médico a atualizar seus conhecimentos sobre a doença e melhorar a qualidade da assistência integral prestada aos pacientes, consequentemente reduziremos as taxas de mortalidade”. Ele acrescenta ainda que “quando o médico suspeita de dengue e reconhece os sinais de alerta, ele tem como decidir a tempo as condutas terapêuticas mais adequadas”, alerta. Um dos pontos que favorecem o surgimento da dengue hemorrágica é a circulação em território nacional de três dos quatro sorotipos existentes da dengue, o DEN1, DEN2 e DEN3. A dengue requer cuidado em todas as regiões, pois o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, tem demonstrado sua capacidade de adaptação, até em locais em que tradicionalmente não aparecia, com no Sul e regiões serranas. Os sintomas mais evidentes da doença são febre, dor no corpo e falta de apetite. Nesses casos, a população deve procurar um médico, que será capaz de dar o tratamento adequado para cada caso. O índice de morte por febre hemorrágica tem sido de 10% no Brasil. Campanha A Campanha Nacional de Mobilização contra a dengue começou em outubro. Ela é diferenciada, pois antecede o período das chuvas. Ou seja, dá tempo para um trabalho de prevenção, antecipando a época crítica da doença. O tema deste ano é “Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos. A dengue pode matar”. A ação tem o objetivo de estimular a população a eliminar os locais de água parada, onde o mosquito transmissor se multiplica. A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Esvaziar garrafas paradas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas. A campanha nacional também adotou a regionalização como sua característica mais forte. As propagandas em rádio e televisão veiculam informações de acordo com o clima de cada região, para ter um melhor aproveitamento deste esforço. Também houve preocupação de que a população se identificasse com a campanha. Usou-se para isso o hip hop, o baião, o samba, o sertanejo, o calypso e a guarânia nas localidade onde esses ritmos são mais fortes. Na televisão, seis filmetes que mostram preocupações básicas, como a de não deixar água parada em pneus e cobrir bem as caixas de água. Outra ação em andamento é o LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti), que permite a identificação dos bairros e áreas de maior risco em cada município. A ferramenta possibilita a adoção de medidas capazes de reduzir a infestação do mosquito transmissor da doença. Os médicos de todo o Brasil estão sendo convocados para o esforço de evitar as mortes relacionadas à dengue hemorrágica, a forma mais grave da dengue. O Ministério da Saúde está enviando 300 mil cartas para profissionais médicos, alertando e convocando para essa mobilização nacional. Neste ano, a dengue já causou 121 mortes e contaminou mais de 480 mil pessoas. “É inaceitável haver mortes relacionadas à dengue, quando há um sistema de saúde estruturado como o brasileiro”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A estratégia tem o objetivo de orientar os médicos a diagnosticar a dengue no seu estágio inicial. A devida atenção ao paciente reduz a praticamente zero a possibilidade de morte por dengue hemorrágica. O Ministério da Saúde, com apoio do Conselho Federal de Medicina, irá enviar um kit, produzido pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da UFMG – Nescon. O material é composto pelo cd rom Dengue: decifra-me ou devoro-te, mais folder e fascículo explicativo com informações atualizadas com foco na epidemiologia, organização dos serviços, mitos e erros, aspectos clínicos e manejo da dengue e está em fase de finalização para ser enviado a todos os médicos do Brasil. O kit será distribuído a partir da segunda quinzena de novembro para todo o País. O CD, o folder e o fascículo trarão informações sobre os sintomas da doença, o diagnóstico e o que deve ser feito pelo profissional. Além disso, estará disponível no site do Ministério da Saúde um guia atualizado de diagnóstico e clínica médica. O Prof. Édison Corrêa, Coordenador do Projeto, destaca a importância da iniciativa: “Com esse material poderemos ajudar o médico a atualizar seus conhecimentos sobre a doença e melhorar a qualidade da assistência integral prestada aos pacientes, consequentemente reduziremos as taxas de mortalidade”. Ele acrescenta ainda que “quando o médico suspeita de dengue e reconhece os sinais de alerta, ele tem como decidir a tempo as condutas terapêuticas mais adequadas”, alerta. Um dos pontos que favorecem o surgimento da dengue hemorrágica é a circulação em território nacional de três dos quatro sorotipos existentes da dengue, o DEN1, DEN2 e DEN3. A dengue requer cuidado em todas as regiões, pois o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, tem demonstrado sua capacidade de adaptação, até em locais em que tradicionalmente não aparecia, com no Sul e regiões serranas. Os sintomas mais evidentes da doença são febre, dor no corpo e falta de apetite. Nesses casos, a população deve procurar um médico, que será capaz de dar o tratamento adequado para cada caso. O índice de morte por febre hemorrágica tem sido de 10% no Brasil. Campanha A Campanha Nacional de Mobilização contra a dengue começou em outubro. Ela é diferenciada, pois antecede o período das chuvas. Ou seja, dá tempo para um trabalho de prevenção, antecipando a época crítica da doença. O tema deste ano é “Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos. A dengue pode matar”. A ação tem o objetivo de estimular a população a eliminar os locais de água parada, onde o mosquito transmissor se multiplica. A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Esvaziar garrafas paradas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas. A campanha nacional também adotou a regionalização como sua característica mais forte. As propagandas em rádio e televisão veiculam informações de acordo com o clima de cada região, para ter um melhor aproveitamento deste esforço. Também houve preocupação de que a população se identificasse com a campanha. Usou-se para isso o hip hop, o baião, o samba, o sertanejo, o calypso e a guarânia nas localidade onde esses ritmos são mais fortes. Na televisão, seis filmetes que mostram preocupações básicas, como a de não deixar água parada em pneus e cobrir bem as caixas de água. Outra ação em andamento é o LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti), que permite a identificação dos bairros e áreas de maior risco em cada município. A ferramenta possibilita a adoção de medidas capazes de reduzir a infestação do mosquito transmissor da doença. Fonte: Portal Médico