Doadores de sangue receberão vacina contra rubéola no Hemose


Os doadores de sangue entre 20 e 39 anos que comparecerem ao Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) a partir do dia 15 de julho receberão uma dose da vacina contra rubéola. A ação, realizada em parceira com a gerência de Imunizações da Vigilância Epidemiológica, antecipa a campanha nacional de Vacinação Contra a Rubéola, que será realizada de 9 de agosto a 12 de setembro para vacinar mais de 687 mil sergipanos e aproximadamente 70 milhões de brasileiros.


Cerca de 150 pessoas deverão ser imunizadas diariamente no Hemose. A vacina será ministrada pela equipe de enfermagem do hemocentro, sob a coordenação da enfermeira Waneska Shorate. Os profissionais do Hemose envolvidos na campanha serão treinados pela Secretaria da Saúde para ampliar seus conhecimentos sobre a conservação e aplicação adequada das vacinas.


Para a diretora técnica do Hemose, Marimália Andrade, a disponibilização da vacina contra rubéola no hemocentro vai facilitar a vida de muitas pessoas. “Além de imunizar os doadores, vamos fazer o mesmo com nossos colaboradores. Queremos garantir a vacina para todos os colaboradores, que por trabalharem com sangue estão sujeito a contaminações, e para o máximo de doadores possível”, afirma.


Os trabalhadores do hemocentro já estão recebendo as doses das vacinas contra rubéola, hepatite B, tétano e gripe, disponíveis até o dia 11 de julho no Centro de Referência e Imunização (CRIE), anexo ao Hospital de Urgência Governador João Alves Filho (HUSE).


Doses


A Secretaria de Estado da Saúde receberá do Ministério da Saúde (MS) aproximadamente 700 mil doses da vacina contra rubéola, que serão distribuídas entre os 75 municípios. A SES pretende mobilizar vários segmentos da sociedade para mostrar a importância da vacina, principalmente a imprensa local.


A rubéola é altamente contagiosa e transmitida por um vírus. Seus principais sintomas são febre alta e manchas vermelhas na pele. A vacinação é a única maneira de se prevenir contra a doença. A maior preocupação quanto à transmissão está voltada às mulheres gestantes, que podem contaminar o bebê provocando má formação congênita com cardiopatia, cataratas e surdez, além de abortos e fetos natimortos.