A água fornecida pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) não é a causa para o surto de vômito e diarreia sofrido por mais de 6 mil sergipanos. Pelo menos é isso o que aponta os laudos físico-quimico e epidemiológico solicitados pela Vigilância Sanitária de Aracaju.
Foram analisados os relatórios da água fornecida durante o mês de junho e, segundo a coordenadora da Vigilância do município Graça Barros, todos os resultados foram satisfatórios. “Chegamos à conclusão de que a água não foi a causadora do surto”, explica.
O laudo físico-quimico analisou parâmetros como coliformes totais, cloro residual, turbidez (nível de transparência e limpidez), cor, pH e a presença de bactérias. Já o microbiológico verificou a presença de vírus e bactérias nas fezes dos pacientes. De acordo com a enfermeira e técnica da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi) Mariana Aragão neles também não foram encontrados agentes que apontassem a água como causa do surto. “Solicitamos exames de fezes aos pacientes que apresentaram essa diarreia aguda. Também foi coletada água na casa deles”, informou.
Ainda de acordo com a Covepi, de abril a junho deste ano, foram notificados 6.816 casos da doença da diarreia aguda. Geralmente a doença é caracterizada por vômito, diarreia, dor abdominal e febre que duram entre 2 e 14 dias. A recomendação é que as pessoas redobrem os cuidados com a saúde lavando bem as mãos e se hidratando, sem dispensar o atendimento médico.
Fonte: Infonet