DIA MUNDIAL DA HEMOFILIA


O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) irá realizar uma programação educativa, nesta sexta-feira, 15, para marcar o Dia Internacional da Hemofilia, comemorado no dia 17 de abril. A ação tem como objetivo reforçar a necessidade do portador da doença manter a rotina do tratamento. O evento será realizado no auditório do hemocentro em Aracaju, das 8h às 12h.


 


A programação conta com palestras, oficina arte-terapêutica, apresentação de filme, distribuição de material educativo, entre outros. A iniciativa, direcionada para portadores da doença e familiares, visa reunir pouco mais de 40 portadores de Hemofilia, assistidos no hemocentro.


 


No ambulatório do Hemose, o portador da doença conta com tratamento – reposição do fator de coagulação deficiente e acompanhamento interdisciplinar, com uma equipe composta por psicólogo, fisioterapeuta, assistente social, farmacêutico, dentista, médicos especialistas em doenças do sangue, além do arte-terapeuta.


 


“A hemofilia não tem cura, contudo, o tratamento correto possibilita uma vida normal ao paciente”, informa a médica hematologista Lourdes Alice de Holanda Marinho, gerente do Ambulatório do Hemose.


 


Doença


 


A Hemofilia é uma doença genética hereditária que se caracteriza pela falta do fator de coagulação no sangue.  A doença tem dois tipos mais comuns: o tipo A, devido à deficiência Fator VIII (FVIII), e o tipo B, em função da deficiência do Fator IX (FIX). Os principais sintomas da doença são manchas roxas na pele, articulações inflamadas e sangramento nas gengivas que costumam aparecer ainda na infância.


 


Tratamento


 


O tratamento da hemofilia é baseado, principalmente, na reposição do fator de coagulação deficiente (Concentrados de Fator VIII ou IX), normalmente obtido a partir de plasma humano Os produtos derivados do plasma humano (hemoderivados) são os mais utilizados no tratamento da hemofilia.