Em Assembléia realizada na tarde da quinta-feira, 28/2, no Hospital Nestor Piva, em Aracaju, membros do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) analisaram as propostas enviadas pela Prefeitura e decidiram dar mais um tempo, até o dia 6 de março, para uma melhor avaliação se os trabalhadores entram ou não em greve por tempo indeterminado. A reunião com o secretário de Saúde, Marcos Ramos, será realizada no Centro Administrativo do Município, à rua Acre, no bairro Siqueira Campos, às 17h. “Mas estamos convocando todos os trabalhadores para estarem na porta às 16h, porque estaremos passando todas as informações da reunião logo após. Lá mesmo, à noite, iremos decidir se entraremos em greve ou não”, diz Maria de Lourdes Nunes, diretora do Sintasa. De acordo com Augusto Couto, presidente do Sintasa, as propostas do gestor municipal não condizem com os interesses da categoria. “Queremos um reajuste de 100% em cima do salário-base do servidor, mas a Prefeitura quer um reajuste de 100% em cima das gratificações, o que dá, no máximo, R$ 127,00. Não concordamos com essa proposta e vamos lutar pelos nossos direitos”, disse. Amanhã, a partir das 17h, uma nova reunião com o secretário de Saúde de Aracaju, Marcos Ramos, definirá o rumo dos técnicos, auxiliares e ACD’s. “Caso os trabalhadores não aceitem pela última vez a proposta da prefeitura, a greve dos servidores será inevitável”, informa Couto. Pauta de reivindicação Contratação de ACD’s e auxiliares de enfermagem ambulatório; revisão de insalubridade de 20% para 40%, regularizando a situação daqueles que não a recebem; progressão por título conforme PCCV; licença prêmio; reajuste de gratificação para 100%, tendo como referência o salário base; reajuste salarial de 13%; reajuste do auxílio alimentação para R$ 10,00; melhorias nas viaturas e nos locais de trabalho; tarde de estudos e redução de 36 para 30 horas semanais. Alguns pontos foram negociados, a exemplo do auxílio alimentação que passou de R$ 7,00 para 8 reais.