SerMulher participa de projeto da Amo e leva orientações sobre violência contra a mulher

A secretária Elaine Oliveira, e Lucirene Folly de Azevedo, da Ouvidoria da Mulher, conversaram com mais de 60 mulheres

A Secretaria Municipal do Respeito às Políticas para as Mulheres (SerMulher) participou, nesta terça-feira, 2, do projeto “Um Ser em Destaque”, promovido pela Associação dos Amigos da Oncologia (Amo) no refeitório da Casa de Apoio Anna Garcez.

Na ocasião, a secretária da SerMulher, Elaine Oliveira, e Lucirene Folly de Azevedo, da Ouvidoria da Mulher, conversaram com mais de 60 mulheres sobre “Direitos e orientações no enfrentamento à violência contra a mulher”. “É fundamental levar informação e acolhimento para que cada mulher reconheça os sinais de violência e saiba onde buscar apoio. O combate à violência só é possível quando unimos forças: sociedade civil, organizações sociais e o poder público”, destacou a secretária.

As participantes também compartilharam suas impressões sobre o tema. A vigilante Maria Elizabete dos Santos, 42 anos, moradora de São Cristóvão, relatou sua experiência. “Muitas vezes a gente não percebe que está sofrendo violência. Tive um caso na família de uma sobrinha que quase perdeu a vida, pois o ex-marido atirou nela enquanto amamentava a filha. Isso mexe não só com a vítima, mas com toda a família.”

Já a agricultora Lindinalva Carvalho do Nascimento, 57 anos, de Umbaúba, reforçou a importância do aprendizado coletivo. “São assuntos que servem para nos alertar e entender que devemos ser tratadas com amor e respeito”, afirmou.

O projeto da Amo, que já acontece há 10 anos, tem como objetivo promover qualidade de vida às pessoas com câncer, em um ambiente acolhedor e humanizado. A iniciativa também busca fortalecer vínculos e abrir espaço de diálogo entre assistidos, voluntários e profissionais de saúde.

Para a presidente da Amo, Conceição Balbino, a parceria amplia o impacto das ações. “Quase 80% do nosso público é formado por mulheres. Durante os atendimentos, percebemos o quanto elas sofrem diferentes tipos de violência. Trazer esse tema de forma educativa gera mais informação do que uma consulta individual. Muitas se reconhecem nas situações relatadas e podem buscar ajuda. É muito importante que serviços públicos e organizações sociais estejam unidas nesse enfrentamento”, afirmou.

Texto: Ascom/SerMulher Fotos: Diane Queiróz