Segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil é sábado


No próximo sábado será realizada a etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. O Estado atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde na primeira etapa da campanha, realizada no mês de junho, com 200.937 crianças vacinadas em Sergipe, o equivalente a 95,07% das crianças de 0 a 4 anos de idade.


 


De acordo com a coordenadoria da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), no dia 13 deste mês, as equipes de saúde da família já começaram a vacinar as crianças de 0 a 4 anos na zona rural. “O Ministério orienta que as zonas rurais iniciem a vacinação duas semanas antes do dia oficial da campanha por causa da dificuldade de acesso em alguns povoados”, disse Jucilene Pacheco, enfermeira do Centro de Referência para Imunobiológico Especial (CRIE) da Gerência de Imunizações da Vigilância Epidemiólogica da SES.


 


Para esta segunda etapa da campanha, Sergipe recebeu 330 mil doses da vacina. A poliomielite é um problema de saúde pública e, apesar de estar erradicado no Brasil, o vírus ainda existe em outros países como a Índia e a Nigéria.


 


Além da vacina contra a pólio, também estarão disponíveis nos postos de saúde outras vacinas do calendário nacional como a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e meningite), a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), e as doses para prevenir hepatite B e rotavírus.


 


A doença


A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início repentino que pode levar à morte e acomete em geral os membros inferiores, tendo como principais características a flacidez muscular. A doença foi de alta incidência no país antes de 1980, quando foi instituída a vacina pelo governo.


 


A transmissão do poliovírus selvagem pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, comum em locais onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.