SerMulher Escuta foi realizado com as pescadoras da Coroa do Meio
Na manhã da última quinta-feira (7), a Secretaria Municipal de Respeito às Políticas para as Mulheres (SerMulher) promoveu a segunda edição do SerMulher Escuta, desta vez com as marisqueiras da Associação de Pescadores da Coroa do Meio. A ação teve como objetivo ouvir as demandas dessas trabalhadoras, fortalecer o diálogo e reafirmar o compromisso da gestão municipal com a valorização das mulheres em seus territórios.
Durante o encontro, também foram abordados temas relacionados ao Agosto Lilás e ao enfrentamento à violência contra a mulher. A secretária Elaine Oliveira destacou a importância da escuta ativa como ferramenta para a construção de políticas públicas mais eficazes e alinhadas às realidades locais.
Secretária da Mulher, Elaine Oliveira
“É uma determinação da nossa prefeita, Emília Corrêa, que as políticas públicas voltadas para as mulheres sejam construídas com base no diálogo e na escuta. O SerMulher Escuta existe para isso: ouvir as reais necessidades das aracajuanas. Agradeço a cada uma que participou, contribuindo com sugestões e relatos que nos ajudam a pensar soluções concretas”, afirmou a secretária.
Marta Maria Batista dos Santos, pescadora há mais de 30 anos, elogiou a iniciativa. “Nunca ninguém tinha parado para nos ouvir. Agora temos uma prefeita que está olhando para a nossa realidade, de quem sai à noite para pescar e garantir o sustento dos filhos. Essa ação é necessária e muito bem-vinda”.
A secretária da associação, Josilene Bonfim, também reforçou a importância da escuta. “As marisqueiras atendem ao chamado porque precisam ser vistas. São mulheres batalhadoras, que sustentam suas famílias todos os dias. Projetos como esse são fundamentais para elas.”
A Professora da UFS, Ana Rosa, participou da ação
A escuta contou ainda com a participação da professora Ana Rosa, do Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura da Universidade Federal de Sergipe (UFS), parceira da ação. “A participação ativa das pescadoras foi essencial. Com esse diálogo aberto, conseguimos compreender melhor suas necessidades e, a partir disso, pensar em soluções conjuntas e efetivas.”
Texto: Ascom/SerMulher
Fotos: Diana Queiroz
