O médico Luiz Eduardo Prado Correia que coordena o Núcleo de Controle, Avaliação, Auditoria e Regulação (NUCAAR), da Secretaria Municipal de Saúde, debateu com os médicos sobre as deficiências e a defasagem da tabela relativa aos procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O bate-papo informal ocorreu durante o tradicional almoço de diretoria da Sociedade Médica de Sergipe (Somese), dessa quinta-feira, 10/7. O coordenador detalhou que os problemas que hoje afligem os médicos em relação ao SUS, é uma realidade vivenciada em todos os Estados brasileiros. “Os médicos encontram inúmeras dificuldades em fazer cirurgias. A tabela esta defasa. É complicado fazer uma intervenção cirúrgica e receber pelo serviço R$ 40”, disse. Além da defasagem da tabela, os médicos criticaram os atrasos históricos em relação aos pagamentos da Autorização de Internamento Hospitalar – AIH, que por força da troca de códigos impede que o tramite para os pagamentos transcorram com mais rapidez. Luiz Eduardo lembrou que em Aracaju a situação esta mais simplificada devido as cooperativas de profissionais que por vezes viabiliza o envio de informações e consequentemente o repasse dos pagamentos para os médicos. “Mesmo assim tem hospital que tem demorado até cinco meses para enviar o faturamento dos serviços”, comentou o coordenador ao acrescentar que o problema também é da instituição que originou os serviços. Ao final os médicos puderam esclarecer muitas dúvidas sobre a tramitação da documentação relativa aos procedimentos do SUS. Na oportunidade o diretor da Somese, Roberto Gurgel relatou que a Sociedade possui um projeto de Diretrizes, sendo possível à convocação das demais sociedades, que congregam diversas especialidades médicas.