Equipado com um sistema de última geração no país, que permitirá mais precisão no diagnóstico de vários tipos de câncer e mais eficácia no tratamento da doença, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) inaugurou nesta segunda-feira, 18 de agosto, o Setor de Ecoendoscopia. Após seu aprimoramento no Instituto, a nova tecnologia será difundida para centros oncológicos de todo o país. “Ao capacitar técnicos e incorporar novas tecnologias, estamos exercendo a nossa missão de atuar como centro de referência também nas áreas de pesquisa e de ensino”, afirmou o diretor – geral do INCA, Luiz Antonio Santini. O novo sistema, no qual o Ministério da Saúde investiu 700 mil reais, tem as vantagens de ser mais preciso, menos invasivo e diminuir o número de internações hospitalares. Ele será um complemento importante para outros métodos de imagem, disponíveis na instituição. Constituído por equipamentos de ecoendoscopia linear, radial e mini-sonda, o sistema diminui, em muitos casos, a necessidade da realização de procedimentos mais invasivos, como a cirurgia. “Por meio dele, poderemos definir melhor o diagnóstico e precisar o estadiamento das lesões. Isso possibilitará um tratamento mais oportuno para a doença, aumentando dessa forma as chances de cura e de sobrevida”, comemora Santini. Com recursos tecnológicos avançados, a ecoendoscopia é um procedimento que associa a imagem endoscópica à ultra-sonográfica de alta freqüência, permitindo o estudo mais detalhado de diversos tipos de tumores, entre eles os do trato digestório e de pulmão. Este novo método pode ser utilizado para fins diagnósticos ou terapêuticos e atenderá a diferentes especialidades no INCA. A nova tecnologia é indicada para diagnóstico de diversos tipos de câncer, como os tumores de mama, gastro-intestinais, fígado, pulmão, colón, reto, esôfago e linfomas, entre outros. Na área de tratamento, pode ser utilizado na dor de origem tumoral, drenagem de cistos e drenagem de abcessos, entre outros. Fonte: INCA