Clínica de radioterapia realiza solenidade de inauguração

A fila formada por quem espera pelo tratamento contra o câncer deve andar mais rápido em Sergipe. 

A Clínica de Radioterapia e Imagem (Clinradi) começou a funcionar no mês de maio em Aracaju. E na noite da última sexta-feira, 14, aconteceu uma solenidade de inauguração. Detalhes do centro de saúde foram apresentados durante evento na Sociedade Médica de Sergipe (Somese). 

Com capacidade de tratar 140 pacientes por dia, os cuidados adequados podem ser solicitados por planos de saúde ou através de parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS). “Já apresentamos as propostas para o Governo do Estado e prefeituras e estamos em fase de negociação para recebermos pacientes da rede pública. Portanto, não será mais necessário sair de Sergipe para buscar vaga de tratamento. Isso vai reduzir o ônus do poder público e dos convênios de saúde e, principalmente, vai preservar o emocional dos pacientes que poderão ser tratados próximo aos familiares sem necessidade de deslocamento para outros estados”, afirmou o diretor-geral da Clinradi, William Giovanni Soares.

Segundo um dos sócios-proprietários, o oncologista Nivaldo Farias, a estrutura da clínica deve levar rapidez e eficiência no diagnóstico e tratamento do câncer. "De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 70% dos pacientes com diagnóstico de câncer serão submetidos à radioterapia em alguma fase do tratamento. Estaremos, em breve, colocando à disposição dos pacientes um completo parque tecnológico", explicou.

Com uma máquina de radioterapia já tratando pacientes com câncer, o centro de saúde tem estrutura pronta para futura ampliação do serviço. O planejamento inclui mais dois aceleradores lineares, além de braquiterapia 3D (radiação diretamente em tecidos acessíveis como em casos de câncer de colo uterino, próstata, pulmão, mama, pele e reto) e radiocirurgia (método não invasivo para o tratamento de distúrbios cerebrais onde há aplicação de dose elevada e precisa de irradiação). 

“Nossa preocupação é tratar efetivamente o câncer e preservar os órgãos saudáveis que estão próximos de onde a doença se desenvolveu. A alta tecnologia da máquina 3D dá mais precisão ao planejamento do local do tumor e minimiza os efeitos colaterais da radioterapia, o que dá melhor qualidade de vida ao paciente”, explicou o coordenador de rádio-oncologia da Clinradi, Marco Antônio Santana.

Com informações do G1/SE