AÇÃO SOCIAL


Assegurar proteção social imediata e atendimento interdisciplinar a adolescentes em conflito com a lei é o principal objetivo do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) Viver Legal, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) da Prefeitura de Aracaju.


Criado há cinco anos e situado no conjunto Castelo Branco, o centro atende hoje 59 adolescentes que cumprem medidas sócio-educativas através do Regime de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), sob a tutela da 17ª Vara da Infância e Juventude. São desenvolvidas atividades como oficinas de música, recreação e momentos de lazer, palestras e debates, aulas de informática e cursos profissionalizantes.


Segundo a coordenadora do Creas Viver Legal, Vilma Teixeira, a proposta do centro é promover mudanças positivas na vida dos jovens atendidos. “O que a gente oferece é uma política de promoção de direitos para todos, na qual trabalhamos o fortalecimento dos vínculos familiares e buscamos prevenir a reincidência e a violações de direitos”, explica.


Ainda de acordo com Vilma Teixeira, o profissional da assistência social tem um papel fundamental nesse processo de transformação da vida dos adolescentes. “O assistente social trabalha com o objetivo de fortalecer os vínculos familiares e resgatar a cidadania de cada indivíduo. O comprometimento com os usuários desse projeto que está direcionado aos adolescentes em conflito com a lei é notório”, destaca.


Assistência


Para assistente social do Creas ‘Viver Legal, Elaine Virgínia Silva Gomes, aprovada no último concurso, esta é uma experiência nova que requer dedicação redobrada aos adolescentes atendidos.


“Os adolescentes que cumprem medidas sócio-educativas precisam de uma atenção bem maior, além do respeito como cidadãos de direitos. O profissional da assistência social tem que estar desprovido de preconceitos para que possa conscientizar a sociedade como todo em relação à necessidade da reinserção familiar e do resgate da cidadania desses jovens”, observa.


“Nosso trabalho serve de modelo a nível nacional. A Rede de Proteção Social Especial de Média Complexidade busca fortalecer os vínculos familiares, prevenir o abandono e a institucionalização, enfrentar estigmas e preconceitos, além de assegurar proteção social e atendimento imediato”, explica o gerente de Serviços da Média Complexidade da Semasc, Jerônimo da Silva Sérgio.