Março Vermelho: Onco Hematos chama atenção para o Câncer de Rim

A Onco Hematos, que integra a Clínica de Assistência Multidisciplinar em Oncologia (AMO), alerta para o Março Vermelho, mês da campanha de combate ao câncer de rim, chamando atenção para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento deste tipo de câncer. A clínica também chama atenção para o Dia Mundial do Rim, celebrado anualmente na segunda quinta-feira do mês de março.

De acordo com o urologista da Onco Hematos, André Yoichi, entre tantas doenças que podem acometer o rim, o câncer pode ser considerado o que mais chama a atenção da população. Em todo o mundo, cerca de 3% dos cânceres que acometem os adultos têm origem nos rins.

Cada pessoa possui dois rins (direito e esquerdo) que fazem parte do sistema urinário, responsável pela produção, coleta e eliminação de urina. Eles removem os resíduos e fluidos excedentes do sangue e transformam em urina, funcionando como uma espécie de filtro do organismo.

Segundo André Yoichi, o câncer de rim é duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres e atinge com mais frequência pessoas entre 55 e 75 anos de idade. “Idosos tabagistas do sexo masculino representam um grupo com maior risco para desenvolvimento do câncer renal. A evolução desse tipo de câncer é variável. Há pacientes em que a doença evolui de forma lenta durante anos. Em outras pessoas, apresentam crescimento rápido e disseminação (metástase) em poucos meses. Na fase inicial os tumores renais geralmente são assintomáticos e são diagnosticados através de exames de imagem como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética realizadas para outros problemas”, explica.

Sintomas e Fatores de risco

O urologista também ressalta que os principais sintomas são sangue na urina (hematúria), dor abdominal ou lombar e massa abdominal palpável, porém a presença destes sintomas pode sugerir uma doença em estágio mais avançado.
Já os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de rim são: tabagismo; hipertensão arterial sistêmica; obesidade; história familiar da doença; insuficiência renal crônica em tratamento por hemodiálise; exposição ocupacional a agentes como asbestos, cádmio e derivados do petróleo.

Prevenção

“Como prevenção, a melhor estratégia é manter hábitos saudáveis com uma alimentação balanceada e praticar atividade física regularmente além de evitar os fatores de risco parando de fumar e uso adequado de equipamentos de proteção para aqueles que possuem exposição ocupacional”, acrescenta André Yoichi.

Tratamento

As opções de tratamento evoluem a cada dia e hoje podemos oferecer um tratamento de acordo com o estágio do tumor. “Para tumores muito pequenos, opções sem cirurgia como radiofrequência e crioterapia podem ser consideradas; para tumores um pouco maiores a cirurgia minimamente invasiva por laparoscopia ou por via robótica permitem realizar a nefrectomia parcial (quando se retira o tumor e preserva-se o rim sadio); para tumores maiores que comprometem todo o rim, a retirada do rim doente pode ser necessário. Medicamentos para quimioterapia e imunoterapia também estão disponíveis para tratamento da doença”, finaliza o urologista.

Por Ascom/Onco Hematos