Nesta quinta-feira, 21, o governo do Estado reuniu no auditório do Palácio dos Despachos profissionais que atuam na Atenção Psicossocial, do judiciário, professores, educadores, defensores públicos, representantes de instituições de ensino superior, jornalistas, lideranças religiosas, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Sergipe e a população em geral para falar sobre um tema delicado: a defesa da vida e o enfrentamento ao suicídio.
O objetivo é o de sensibilizar a população sobre a temática, mobilizar formadores de opinião, divulgar fatores e comportamentos de risco, além de enfatizar formas de prevenção ao suicídio. Assim, na manhã desta quinta-feira, palestras foram realizadas no auditório do Palácio dos Despachos, ministradas pela psiquiatra Sheila Bastos e pelo desembargador Edson Ulisses de Melo.
A coordenadora Estadual da Rede de Atenção Psicossocial, Renata Roriz, destaca que o evento representa uma das atividades alusivas ao ‘Setembro Amarelo’, instituído pelo Governo de Sergipe, por meio da Lei Nº 8.253, de 17 de Julho de 2017, para que nos últimos 15 dias do mês seja realizada em âmbito estadual, uma campanha de prevenção ao suicídio. Ela aponta que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. Outro dado alarmante, segundo Roriz, é que a cada três segundos, uma pessoa atenta contra a própria vida.
Outras ações
A coordenadora estadual ressalta ainda que além das palestras, ações conscientizadoras e educativas serão realizadas ao longo do mês em comunidades e repartições públicas, tendo nos meios de comunicação os instrumentos usados para a realização de ações coletivas em favor da vida. Outdoors, capacitação sobre o tema em telessaúde e mensagens educativas serão realizadas, a fim de sensibilizar a população. “O suicídio é uma morte evitável e por isso queremos orientar os cidadãos para que sejam percebidos rapidamente os pensamentos suicidas ou sinais de depressão. A intenção é que todos possam recorrer ao auxílio profissional e que possam também oferecer acolhimento às possíveis vítimas. Essas terão seus comportamentos monitorados e maiores chances de se afastar dos riscos”, acrescentou.