Na tarde desta terça-feira, 13, a Saúde de Aracaju, através da Coordenação de Vigilância Epidemiológica, realizou uma reunião para discutir sobre a Campanha Nacional de Combate à Hanseníase e Geohelmintíase. O encontro dos profissionais foi realizado na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e reuniu equipes de Atenção Básica da 1ª a 4ª Região da Saúde de Aracaju.
A Campanha, realizada pelo Ministério da Saúde, irá acontecer de 26 a 30 de maio e tem a parceria das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e da Educação. O público alvo é de 51.242 estudantes da rede pública, na faixa etária dos cinco aos 14 anos.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Raulina Gomes, o objetivo é investigar sinais e sintomas da hanseníase entre os alunos, além de detectar e tratar casos positivos de geohelmintíases (verminoses). “A reunião serviu para orientar os profissionais da saúde sobre como preencher formulários e carteiras de medicação dos estudantes, além de tirar dúvidas de como detectar as doenças nas crianças”, afirmou a coordenadora.
A responsável técnica do Programa de Controle da Hanseníase, Anaide Prado, explicou que a hanseníase é uma doença infecciosa que acomete principalmente a pele. “Os estudantes que apresentarem manchas suspeitas pelo corpo serão encaminhados para as Unidades de Saúde, onde será confirmado o diagnóstico de hanseníase, com início imediato do tratamento.”, afirmou.
Para a responsável técnica das Zoonoses, Khelyne Mesquita de Carvalho, durante a campanha, a finalidade será reduzir a carga desses parasitas que costumam causar anemia, dores abdominais e diarreias, prejudicando o desenvolvimento e rendimento escolar dos alunos. “A estratégia para a redução das cargas de geohelmintos consiste em administrar, em dose única, um comprimido de Abendazol 400mg”, explicou.