A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciará na terça-feira, 13, a Campanha de Vacinação Antirrábica de cães e gatos na capital. A ação acontecerá até o dia 6 de novembro, sendo realizada por etapas, com pontos volantes e fixos. Até o final da campanha, a estimativa da SMS é imunizar 39.750 animais.
Mesmo não havendo campanha em 2019, por parte do Ministério da Saúde, a SMS intensificou a imunização dos animais em bairros que fazem fronteira com outros municípios e na zona rural. Atualmente, Aracaju está classificada pelo Estado como município com baixo risco para transmissão da doença. O último caso de raiva animal registrado na capital foi em 2017.
“Podem ser imunizados animais com idade a partir de 3 meses de vida. Nessa primeira etapa iniciaremos em quatro pontos da cidade. E, para que o bichinho receba a dose, o tutor deve apresentar o cartão de vacina do animal”, explicou a gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Marina Sena.
A primeira fase da campanha será na Zona de Expansão, por meio dos postos volantes, com a vacinação casa a casa. Essa estratégia se deu pela dificuldade de acesso aos pontos fixos na localidade. Nesta primeira semana, as equipes serão distribuídas nas seguintes localidades: Povoado Mosqueiro e bares da Rodovia Sarney, dia 13; Loteamento Sr. do Bomfim, no bairro Soledade, dia 14; Largo da Aparecida, no Jabotiana, dia 15; e as margens do Rio Poxim, no Capucho, dia 16.
A segunda fase da campanha compreende os postos fixos de vacinação, que serão divididos em três etapas. A primeira etapa será na Zona Sul da capital, no período entre 19 e 23 de outubro; a segunda etapa, nos bairros do Centro da capital, entre 26 e 30 de outubro; e a última etapa ocorrerá na Zona Norte, no período entre 4 e 6 de novembro. Os postos estarão abertos no horário das 8h às 17h.
Calendário dos postos fixos:
Dia 19
Conjunto Augusto Franco (Praça Ronaldo da Cruz; SESI – Avenida Canal 3; e UBS Augusto Franco)
Bairro Aeroporto (Praça das Mães – Sta Tereza) e EMEI Jovino Pinto (Largo São Conrado).
Dia 20
Bairro Coroa do Meio (Praça Durval Andrade e na UBS Hugo Gurgel
Bairro Atalaia (UBS Antônio Alves e próximo ao Colégio Atlântico)
17 de março (UBS Roberto Paixão).
Dia 21
Zona de Expansão (Igreja Santa Terezinha (Pov. Robalo); UBS João Bezerra (Pov. Areia Branca); UBS Niceu Dantas (Pov. Mosqueiro); Residencial Brisa Mar – Horto do Carvalho – na Associação de Moradores ao lado da mercearia (Aruana); e na Praça da Delicatessen Porto Sul – Aquários (Aruana).
Dia 22
Santa Maria (UBS Osvaldo Leite; UBS Elizabeth Pita; UBS Celso Daniel; Rua 38, nº 50 (no campo próximo a Assembleia de Deus Madureira); Colégio Albano Franco (conj. Padre Pedro).
Dia 23
Bairro Santa Maria (Paróquia Santa Tereza de Calcutá – Lot. Marivan); no bairro São Conrado (UBS Geraldo Magela; Avenida Gasoduto – ao lado do GBarbosa; UBS Humberto Mourão; e Creche Júlio Prado Vasconcelos).
A doença
A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus, que afeta os mamíferos. Uma vez instalada no organismo, a doença atinge principalmente o sistema nervoso, causando sintomas como alterações de comportamento, tendo a agressividade como uma das mais características. É transmitida através da mordida, lambedura e arranhadura de animais infectados com o vírus, que é eliminado pela saliva. Os animais com raiva vão a óbito em até 10 dias a partir do início dos sinais clínicos.
“A vacina é a principal forma de prevenção da raiva, que é uma doença grave que leva sempre ao óbito, no caso dos animais, e com ocorrência de poucos casos de cura em seres humanos, porém com grandes sequelas. Os animais com raiva, geralmente, apresentam sinais neurológicos (dificuldade de deglutição, convulsões, paralisia), não reconhecem o dono, apresentam salivação e agressividade. Em casos suspeitos de raiva, o CCZ deve ser informado para acompanhamento do caso e realização dos exames necessários após o óbito. É importante também informar que, em caso de mordidas de cães, gatos conhecidos ou desconhecidos, e morcegos, as pessoas procurem atendimento médico para ser iniciado o protocolo vacinal pós-exposição e para que o animal fique em observação por um período de 10 dias”, orienta Marina Sena.