O aleitamento materno é uma questão de saúde pública e também um direito humano que precisa ser respeitado e protegido. O chamado Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, em que a cor se refere ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
A Semana Mundial de Aleitamento Materno (Smam) é uma campanha mundial que tem como objetivo estimular as ações relacionadas ao tema. Ela é celebrada de 1º a 7 de agosto e a bandeira deste ano é “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”.
De fato, é preciso a mobilização de toda a sociedade para incentivar e garantir o direito à amamentação, de modo a proporcionar as condições para que as mulheres possam amamentar pelo tempo necessário. E esse esforço conjunto inclui, é claro, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e seus profissionais.
SNVS e aleitamento
Os profissionais de vigilância sanitária contribuem imensamente para garantir o direito à amamentação. Eles visitam, por exemplo, os bancos de leite humano e as salas de apoio à amamentação para ajudar a criar ambientes mais seguros para coleta e doação do leite humano.
Esses trabalhadores também são responsáveis pela fiscalização do cumprimento da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Mamadeiras, Bicos e Chupetas (NBCAL), bem como pela aplicação de sanções quando houver desrespeito às políticas de proteção do aleitamento. Na prática, eles vistoriam estabelecimentos comerciais, como mercados e farmácias, a fim de não permitir a promoção de produtos que atrapalhem a amamentação.
Regulamentos
Vale ressaltar também as normas de vigilância sanitária que protegem o aleitamento exclusivo no peito. Entre elas, as regulamentações das salas de amamentação, dos bancos de leite humano e a NBCAL. Esta última trata da promoção comercial e da rotulagem de alimentos e produtos destinados a recém-nascidos e crianças de até três anos de idade, como leites, papinhas, mamadeiras, chupetas. A ideia da NBCAL é assegurar que o uso desses produtos não interfira na prática do aleitamento materno.
Fique ligado
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e continuado até os dois anos de idade ou mais. O leite materno tem tudo de que o bebê precisa até o sexto mês de vida. Portanto, não acredite em promessas de alimentos que tentam parecer melhores do que o leite materno. Somente em casos específicos a mulher não pode amamentar. Na dúvida, consulte um profissional de saúde habilitado.
Fonte: Anvisa