À frente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Sergipe ( Saese ) desde março de 2022, Dr Fabricio Dias Antunes destaca nesta entrevista as ações realizadas pela entidade ao longo dos dois últimos anos, a exemplo do Projeto RCP nas Escolas, o livro dos 50 anos da Saese – 35 anos da Coopanest-SE e a realização do Simpósio comemorativo das cinco décadas de existência. A gestão está quase no final e será encerrada com a realização da I Jornada de Anestesiologia do Nordeste. Confira:
Canal Viva Bem – O ano de 2023 foi de retomada pós-pandemia. Para a Saese, quais os maiores desafios dessa transição?
Fabricio Dias Antunes – Os maiores desafios dessa transição após a pandemia da Covid-19 estavam em realmente utilizar os meios usados durante o período pandêmico, que foram os meios on-line, à favor dos sócios. Promovemos várias aulas on-line, mas não deixamos as aulas presenciais de fora. Realizamos várias mentorias para atualização dos sócias em 2023, dando continuidade ao trabalho iniciado em 2022. Outro grande desafio foi, após a notícia de que sediaremos a I Jornada de Anestesiologia do Nordeste, a Jona, pois precisávamos ver os preparativos para a construção desse evento, conteúdo científico, buscar parceiros, patrocínios, o apoio dos sócios e buscar participantes de outros estados. Então está sendo ainda um desafio mas tenho certeza que vai ser um grande sucesso.
CVB – Falando em 2023, quais as ações realizadas pela entidade durante o ano?
R – Nós fizemos várias coisas. Tivemos mais de 54 aulas de mentoria da Saese, com intuito de atualizar os associados em assuntos relacionados à anestesiologia, qualidade de vida, gestão, finanças e outros. Também tivemos uma parte social, onde procuramos locais que estivessem precisando de apoio, de doações, então fizemos eventos para captar donativos para esses locais, a exemplo do Oratório de Bebé. Fomos nas escolas do ensino fundamental ao médio, com o intuito de disseminar conhecimento básico sobre reanimação cardiopulmonar e conseguimos treinar mais de mil alunos, passando as informações básicas, na abordagem que deve ser feita em uma vítima de parada cardiorrespiratória, pois o atendimento inicial é fundamental para a recuperação da pessoa, e esse foi o projeto que mexeu muito com a diretoria da Saese e eu, particularmente, fico muito feliz de ter poder contribuir com a sociedade, na disseminação de informações sobre uma assunto tão importante. E teve também a realização do Simpósio de Anestesiologia, dentro das comemorações dos 50 anos da Saese, e o lançamento do livro marcando o cinquentenário da nossa entidade.
CVB – Dessas ações, qual ou quais mereceu (ram) mais dedicação?
R – A construção do livro dos 50 anos da Saese e 35 anos da Coopanest-SE, foi um projeto que nos deixou bastante feliz e realizado, porque é uma publicação que reúne a visão da grande maioria dos presidentes das duas entidades. São visões extremamente importantes para os anestesiologistas que ainda estão por vir e quem já está no mercado, para mostrar a importância dessa sociedade e da cooperativa, e também entender porque nos mantemos firmes há tantos anos. Todas as ações foram importantes, cada uma com a sua particularidade, mas o livro foi realmente um grande desafio.
CVB – Qual a sensação de ser presidente quando a Saese completa meio século de existência?
R – Fizemos uma programação para celebrar os 50 anos da Saese, que foi construída ao longo de 2023, incluindo a realização do simpósio em novembro, com o objetivo de comemorar e ressaltar que precisamos ter consciência da trajetória da nossa sociedade. Tivemos um momento de celebração com a festa da anestesiologia, que reuniu amigos e familiares, consolidando ainda mais a necessidade de estarmos sempre unidos. Foi um trabalho gratificante.
CVB – A gestão está no final. Ainda faltam ações a serem feitas? O que foi pensado no início, foi concluído?
R – A gestão está quase no final, acaba em março. E ainda temos ações até lá. Estou focado na realização da I Jornada de Anestesiologia do Nordeste, exatamente em março, encerrando o início da minha gestão, em março de 2022. Vou terminar com a sensação de dever cumprido, pois tudo que eu e a diretoria pensamos em construir quando começamos, todos os projetos foram colocados em prática, com dedicação e zelo. Assim como as demais ações, estou confiante no sucesso da Jona e muito agradecido pela ajuda que tive ao longo desses dois anos.
