Cirurgia ortognática devolve autoestima e qualidade de vida a pessoas com prognatismo

A autoestima desempenha um papel fundamental na saúde mental e condições que afetam a aparência e a função facial, como o prognatismo, podem ter um impacto profundo na autoimagem e no bem-estar emocional. A condição, caracterizada pelo queixo proeminente, é causada por uma disfunção entre ossos, dentes e músculos, e, além de afetar a saúde mental, ainda pode causar problemas na mordida.  Mas essa condição tem solução através da cirurgia ortognática,  procedimento de correção funcional e estética dos distúrbios de crescimento do maxilar que geram alterações na face.
Um estudo publicado no American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics demonstra que pessoas com prognatismo frequentemente relatam insatisfação com sua aparência facial.  Felizmente, segundo o cirurgião bucomaxilofacial Lucas Guerzet, a insatisfação pode ser resolvida por meio da cirurgia ortognática. O procedimento não deixa cicatrizes e está cada vez mais aperfeiçoado por cirurgiões bucomaxilofaciais, graças aos avanços tecnológicos.
“A cirurgia ortognática traz a satisfação do paciente com sua nova aparência. Quando a face melhora, o paciente se sente mais bonito, a autoestima cresce, e ele se sente mais à vontade para sair e interagir socialmente. No entanto, o principal objetivo da cirurgia é melhorar a mordida. E isso transforma a qualidade de vida do paciente”, pontua o especialista, que é precursor da cirurgia ortognática minimamente invasiva em Sergipe.
Com a melhora na qualidade de vida em diversos aspectos, ocorre um efeito positivo diretamente na saúde mental, ajudando a prevenir sentimentos de isolamento, ansiedade e depressão.
O cirurgião bucomaxilofacial ressalta que cada caso deve ser avaliado por um especialista. “A indicação para a cirurgia ortognática só vai ocorrer se a assimetria realmente causar um incômodo estético-funcional na pessoa”, explica.
Técnica minimamente invasiva
Precursor no estado, Lucas Guerzet trouxe a cirurgia ortognática minimamente invasiva da cidade de Bruges, na Bélgica. A técnica traz benefícios como um tempo menor de recuperação em relação à cirurgia tradicional.
“Além do tempo de recuperação, a técnica minimamente invasiva causa menos traumas nos tecidos, o que diminui o edema e a dor. Por serem incisões menores, a cicatriz é discreta. E também há um menor risco de complicações”, destacou.
Fonte: NV Comunicação