Neste mês de campanha ‘Agosto Laranja’, que busca reforçar a conscientização acerca da esclerose múltipla, doença autoimune que afeta o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal, é importante destacar o tratamento de fisioterapia neurofuncional.
A esclerose múltipla causa transtornos como cegueira, transtornos motores e dor. No tratamento, a Fisioterapia desempenha um papel importante, como destaca a professora da Universidade Tiradentes, fisioterapeuta Edna Aragão. “A Fisioterapia contribui fazendo com que o indivíduo retorne com suas funções neuromusculares. A funcionalidade do indivíduo vai ser importante ser contemplada. As restrições por um desempenho comprometido por um déficit neuromotor vai fazer com que esse indivíduo tenha restrições na participação social. O emocional também pode interferir”, explica.
O profissional da Fisioterapia, no tratamento específico da fisioterapia neurológica, adequa o tratamento de acordo com a particularidade de cada paciente. “Como a Esclerose Múltipla é ampla e cada crise, que tem uma distância de, mais ou menos, dois anos entre uma e outra, é importante que o fisioterapeuta fique atento, porque cada indivíduo tem uma necessidade. E, mesmo o mesmo indivíduo, a depender da crise, a necessidade da fisioterapia neurológica, os objetivos e a prescrição da fisioterapia vai mudar”, esclarece a professora Edna Aragão.
Conforme apresentado acima pela professora, a fisioterapia neurológica, ou fisioterapia neurofuncional, é uma especialidade dentro do universo da Fisioterapia e busca restaurar a funcionalidade do indivíduo através do aprendizado do movimento. A Clínica de Fisioterapia da Unit disponibiliza o tratamento. Nela, o estudante do curso de Fisioterapia tem a oportunidade, sob o acompanhamento especializado dos professores fisioterapeutas, de atender os pacientes.
“Nós ensinamos os alunos a atender os pacientes. Então, se um indivíduo tiver necessitado, nós o acolhemos na Clínica de Fisioterapia da Unit e ensinamos o aluno. Estamos juntos com o aluno nesse atendimento. Assim, o aluno vai se dedicar o máximo possível sob a supervisão do fisioterapeuta, que somos experts na área neurofuncional. Dessa forma, o paciente vai ter o melhor benefício e vai saber ter um enfrentamento mais adequado diante de suas crises. Assim, vamos ajudar aqueles que têm esclerose múltipla a ter uma boa recuperação e evitar crises, tanto com o bom tratamento clínico quanto com a boa fisioterapia neurofuncional”, enfatiza a professora Edna Aragão.
Fonte: Unit