De 27 de fevereiro a 05 de março, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) atendeu 4.420 ligações. Foram feitos 778 atendimentos por Unidades de Suporte Básico (USB), 187 por Unidades de Suporte Avançado (USA), 23 por motolâncias e 67 orientações pelos médicos reguladores.
Do total de chamadas recebidas, 636 foram trotes. “Este é o nosso maior desafio. O trote traz transtornos e faz com que o Samu deixe de prestar atendimento a quem realmente precisa do serviço. Além disso, o deslocamento de uma ambulância a uma ocorrência falsa gera consumo de combustível, desgaste do equipamento e das equipes. Uma chamada falsa ocupa a linha desnecessariamente”, afirma a superintendente do Samu 192 Sergipe, Lúcia Santos.
De acordo com a gestora, passar trote é crime previsto no Código Penal, com pena de detenção de um a seis meses ou multa. “As ligações são registradas. Na grande maioria das vezes, são os adultos que fazem essa brincadeira de péssimo gosto principalmente durante a madrugada. As crianças também realizam trotes, especialmente aos finais de semana”, reforça Lúcia Santos.
O Samu 192 Sergipe representa a garantia da assistência qualificada e na prestação de socorro de urgência e emergência, sendo fundamental no atendimento pré-hospitalar em casos de acidentes de trânsito, problemas cardiorrespiratórios, intoxicação, crises convulsivas, acidente vascular cerebral (AVC), acidentes com produtos perigosos, etc.
Na última semana, o serviço atendeu a 52 vítimas de queda de moto, 40 por quedas variadas, 32 por colisão carro X moto, 29 por ferimento de arma de fogo, 25 por agressão física, entre outros.
A superintendente do Samu destaca que, ligando para o número 192, o solicitante informa ao Técnico Auxiliar de Regulação Médica (Tarm) dados básicos como nome, endereço, ponto de referência e o tipo de ocorrência. A ligação é encaminhada ao médico regulador, que identifica o risco do paciente, faz a orientação médica e define a necessidade do envio de motolância, USB ou USA ao local solicitado. Segundo ela, o tempo-resposta é fundamental para o rápido encaminhamento do paciente até a unidade que atenda ao seu prognóstico.
“O Samu é vinculado à Central de Regulação das Urgências (CRU), que funciona dentro do Complexo Regulatório Estadual. É essa Central que realiza a regulação pré-hospitalar móvel e o deslocamento até a unidade hospitalar mais indicada ao atendimento ao paciente, de acordo com a classificação de risco, monitorando a Rede Hospitalar Estadual de Saúde”, complementou.
O Samu 192 Sergipe possui 48 equipes assistenciais, 59 veículos (43 USB e 16 USA). Na CRU, a sala de atendimento conta com médicos reguladores, enfermeiros, Tarms, Rádio Operadores e dois telões onde os profissionais acompanham a capacidade instalada e a resolutividade de toda Rede Hospitalar. São 37 bases descentralizadas que garantem cobertura aos 75 municípios sergipanos, garantindo o atendimento com tempo resposta adequado e respeitando a ordenação dos fluxos das urgências.
Fonte: Ascom/SES
Fotos: Arquivo SES/FHS