A greve dos servidores da saúde do nível médio de Sergipe completa hoje, dia 11 de agosto, sete dias. Diversas reuniões já aconteceram com os gestores, mas não foi sinalizado nenhum ganho que tenha agradado a categoria. Em Aracaju, o movimento acontece no maior hospital público do Estado, no João Alves Filho. Além do hospital da Polícia Militar, Hemose, Instituto Parreira Horta, maternidade Nossa Senhora de Lourdes, entre outros. Hoje, segunda-feira, os grevistas farão mais um ato contra o reajuste de 5% oferecido pelo governo, além das péssimas condições de trabalho e atendimento. A categoria reivindica um reajuste salarial de 100%. Eles pedem também que as gratificações de portaria e a hospitalar sejam linear para todos e que o aumento do percentual pago por insalubridade passe de 20% para 40%. O ato acontece a partir das 7h, na praça General Valadão, no Centro de Aracaju, em frente ao prédio da Secretaria de Estado de Saúde. “Iremos mais uma vez chamar a atenção da sociedade e sensibilizar a gestão atual pelas dificuldades que passam os servidores do nível médio. Da praça, iremos sair em caminhada pelas ruas de Aracaju até a Assembléia Legislativa conclamando pelos deputados que interfiram em favor dos trabalhadores. Logo depois, os trabalhadores vão caminhar pelos Calçadões do Centro, entregando uma carta aberta à população, justificando o porque da greve e sensibilizar o povo de Aracaju”, diz Augusto Couto, presidente do Sintasa. Diversas unidades já estão com os serviços comprometidos, dentre elas o Hospital João Alves Filho, o Instituto Parreira Horta, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes , Hemose, Hospital da Polícia Militar e o Centro de Referência da Mulher. Para o presidente da Força Sindical de Sergipe, Willian Roberto Arditti, a intransigência do secretário de Saúde, o petista Rogério Carvalho, mostra a falta de compromisso deste atual governo com os trabalhadores do nível médio da área da saúde. “Os trabalhadores são o maior patrimônio de qualquer governo. Mas aqui em Sergipe, o governador Marcelo Déda (PT) abandonou os seus servidores, principalmente os da saúde”, diz.