Hospital da Criança orienta sobre como proceder em casos de faringite

Quadro pode ser de origem viral ou bacteriana e provoca dor de garganta, dificuldade para engolir, febre e dor de cabeça

Dor de garganta, tosse, febre, rouquidão, dificuldade para engolir ou amígdalas inchadas são alguns dos sintomas da faringite, quadro comum entre crianças em idade escolar. Por isso, o Hospital da Dr. José Machado de Souza, orienta sobre a infecção da via respiratória superior que pode ser viral ou bacteriana e ressalta como proceder em casos como esse.

De acordo com a médica clínica geral da unidade hospitalar, Maria Eduarda Brito, os primeiros sinais da doença podem ser tratados em casa com analgésicos simples ou anti-inflamatórios. Ela destaca, “A grande maioria dos casos realmente são virais, temos febres mais baixas que 38,5º, que dura menos que três dias, e nesses casos orientamos que os pais tratem em casa. Quando o quadro passa das 72h e a febre é perto dos 40º, a recomendação é que essa criança seja levada a uma unidade hospitalar porque já pensamos em um quadro bacteriano, e aí fazemos exame físico e, caso se confirme, começamos o tratamento com antibióticos”.

Como o sistema imunológico das crianças ainda está em formação, essas estão mais propensas a se infectar por causa da maior exposição a agentes infecciosos em ambientes escolares e sociais. “A faringite viral, por exemplo, é facilmente transmitida através de gotículas respiratórias ou quando a criança entra em contato com secreções enquanto brincam todas juntas em parquinhos ou na escola”, observa.

A orientação da médica é que, quando houver sintomas do quadro, o ideal é que as crianças maiores utilizem máscara de proteção. Já os mais novos, a recomendação médica é ficar em casa para evitar a proliferação do vírus nas escolas. “Nos primeiros sintomas, o ideal, mesmo, é evitar contato com outras crianças. Além disso, os pais e responsáveis devem ficar atentos a febre acima de 72 horas e/ou temperatura perto dos 40º, pois é um sinal de alerta”, destaca.

 

Fonte: Ascom/SES