No mês da Campanha Novembro Azul, a clínica Onco Hematos faz o alerta para a importância da prevenção do Câncer de Próstata e aborda o tratamento da doença que pode ser curada em até 90% dos casos se diagnosticada em sua fase inicial. Uma das formas de tratamento da doença que está sendo muito utilizada no país e no mundo é a Cirurgia Urológica Minimamente Invasiva, realizada por meio da Cirurgia Robótica no tratamento dos tumores da Próstata.
De acordo com o urologista oncológico especialista em cirurgia robótica da Clínica Onco Hematos, Dr. Igor Nunes Silva, a cirurgia minimamente invasiva permite ao urologista realizar procedimentos cirúrgicos muito complexos através de pequenas incisões que variam de 0,5 a 1cm de extensão apenas, através das quais são inseridos aparelhos e pinças especiais para a realização da cirurgia. “O número total de incisões depende do tipo da técnica cirúrgica e da doença a ser tratada, podendo variar no total de 1 a 6 mini incisões”, explica.
Mais precisa, delicada e segura do que os métodos tradicionais, a tecnologia robótica vem auxiliando cirurgiões na busca por resultados cada vez melhores em cirurgias que antes ofereciam maiores riscos aos pacientes, seja na hora da operação ou em um segundo momento, com sequelas que poderiam acompanhar o paciente por toda a vida. No caso do tratamento cirúrgico para o câncer da próstata, a cirurgia robótica é, atualmente, considerada a melhor opção terapêutica minimamente invasiva para o paciente.
Entre as especialidades médicas, uma das mais beneficiadas pela cirurgia robótica é a Urologia, abrindo diversas oportunidades para o tratamento não só do câncer de próstata, como também de outras doenças oncológicas como tumores dos rins, bexiga e de todo o trato urinário. “Nesses casos, o sistema robótico mais amplamente utilizado é o Intuitive Da Vinci, que entrega movimentos suaves, precisos e sem tremores através de suas pinças robóticas multiarticuladas, reproduzindo de forma fiel os comandos realizados através das mãos do cirurgião”, frisa.
O paciente só tem a ganhar através da cirurgia robótica. A visão 3D – FullHD aumentada em 15x do campo operatório permite ao urologista ter melhor visão das nobres estruturas anatômicas que rodeiam a próstata e total controle do procedimento. “O ponto forte da tecnologia é permitir melhor preservação da musculatura da continência urinária e dos nervos da ereção, responsáveis pela continência urinária (controle da urina) e pela potência sexual, respectivamente", afirma Dr. Igor Nunes.
Já o urologista André Yoichi Kuwano, que também integra a equipe multidisciplinar da Onco Hematos, destaca que a impotência sexual é justamente um dos grandes temores dos pacientes que têm indicação de cirurgia para tratar o câncer de próstata. “O diagnostico precoce associado a técnicas de cirurgia minimamente invasiva tem se mostrado superior no que diz respeito à preservação da potência sexual e da continência urinária, justamente por permitir uma preservação maior dos vasos sanguíneos e nervos essenciais para as funções do organismo, como o controle da urina e a ereção", diz o especialista.
“Quando o paciente é submetido à cirurgia minimamente invasiva, potencialmente ele apresenta menor perda sanguínea e consequentemente menor risco de transfusão de sangue; as pequenas cicatrizes das pequenas incisões refletem um melhor resultado estético, menor risco de infecção e menor dor no pós-operatório, o que consequentemente leva a uma recuperação mais rápida no pós-operatório com menor tempo de internação hospitalar e com retorno precoce às atividades diárias e ao trabalho, especialmente quando comparada com as cirurgias convencionais”, esclarece.
Hiperplasia prostática
A hiperplasia prostática benigna também é uma doença que acomete a próstata e é muito comum em homens adultos. Ela é caracterizada pelo crescimento nodular de uma das regiões da próstata, que geralmente se inicia a partir dos 40 anos. Quando isso acontece, a próstata aumenta de tamanho e gradativamente comprime a uretra, diminuindo o seu calibre e dificultando ou impedindo a passagem da urina. “No início da doença ela pode ser tratada com medicamentos e os seus sintomas podem confundir o paciente fazendo acreditar que estão com o de câncer de próstata, por isso a importância das realizações de exames para a detecção da doença”, finaliza André Yoichi.
Ascom/ Onco Hematos